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Title: “Ele foi contado entre os fora da lei”: o papel da religião na criminalização e na legitimidade dos movimentos sociais
metadata.dc.creator: Schinelo, José Edmilson
metadata.dc.contributor.advisor1: Schmitt, Flavio
Keywords: LEITURA E ENSINO DA BÍBLIA;Sociologia da religião;Movimentos populares;Criminalização dos movimentos sociais;Evangelho de Lucas;Sociology of religion;Popular movements;Criminalization of social movements;Gospel of Luke
Issue Date: 2-Jul-2011
Publisher: Faculdades EST
Series/Report no.: TMP;174
metadata.dc.description.resumo: No presente trabalho, analisa-se o uso da religião no processo de criminalização dos movimentos sociais, especialmente aqueles constituídos por pessoas e grupos marginalizados e empobrecidos ou aqueles que atuam na defesa dos direitos desses grupos. Analisa-se ainda o papel da religião como instrumento de legitimação das lutas desses mesmos grupos e movimentos. Na primeira parte (fundamentação filosófica) é abordado o uso da linguagem religiosa na criminalização das lutas sociais à luz de categorias da filosofia e da sociologia. Apresenta-se o resumo de algumas teorias segundo as quais a religião se configura como ideologia supraestrutural, bem como experiências do uso do discurso religioso como linguagem de resistência, especialmente na América Latina. Toma-se como pano de fundo a análise feita por Henrique Dussel sobre o pensamento de Hegel, Fuerbach, Marx, Rosa de Luxemburgo e Gramsci em torno da religião em si e sobre o capitalismo enquanto sistema religioso. Na segunda parte (fundamentação bíblica) é apresentado o estudo de textos bíblicos extraídos do evangelho de Lucas, que demonstram a elevação de líderes tiranos à categoria de “benfeitores” e, paralelamente, a condenação de líderes religiosos defensores da justiça como “malfeitores” ou “fora da lei”. Os textos bíblicos são lidos tendo como pano de fundo o enfrentamento feito pelas comunidades cristãs à religião do império romano, que divinizava os césares e os apresentava como benfeitores do povo, enquanto condenava como malfeitores os movimentos de contestação. Esta parte se conclui com um resumo de como o termo Lúcifer, inicialmente atribuído a Jesus, no processo de criminalização de seu projeto, passou a significar a expressão da maldade. Na terceira e última parte é demonstrada a atual situação de criminalização dos movimentos populares e um exemplo de utilização da religião por movimentos sociais como instrumento de resistência. Toma-se para isso a história do Movimento de Mulheres Camponesas – MMC. Em época de crescimento de fundamentalismos, o trabalho deseja constituir-se como ferramenta ao enfrentamento do discurso hegemônico de criminalização das lutas populares.
Description: 72 p.
URI: http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/930
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