Please use this identifier to cite or link to this item:
http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/813
Title: | Israel e os גִּלּוּלִים (gillûlîm): idolatria na perspectiva de Ezequiel |
metadata.dc.creator: | Cruz, Héber Monteiro da |
metadata.dc.contributor.advisor1: | Schmitt, Flavio |
Keywords: | LEITURA E ENSINO DA BÍBLIA;Ezequiel;Idolatria;Infidelidade cúltica;Ídolos;Israel;Ezekiel;Idolatry;Cultic infidelity;Idols |
Issue Date: | 20-Jul-2017 |
Publisher: | Faculdades EST |
Series/Report no.: | TMP;521 |
metadata.dc.description.resumo: | A presente pesquisa enfoca a perspectiva que se desenha a partir da tensão idolatria versus adoração exclusiva de יהוה (Yhwh) à luz dos conceitos de Ezequiel de mobilidade, reputação e soberania de Yhwh; desprezo pelos ídolos; quebra dos princípios da aliança equiparada à idolatria e infidelidade cúltica como razão para o Exílio. O pano de fundo cúltico do Antigo Oriente Próximo, a normatização cúltica calcada na cláusula de exclusividade da Aliança e as denúncias dos profetas do VIII século fornecem um cenário contextual abrangente para que se discuta o uso que Ezequiel faz do termo גִּלּוּלִים (gillûlîm) para se referir aos ídolos como resultado de sua percepção de nulidade das divindades que eles representam e do desprezo que o profeta nutre por elas em contraste com a alta consideração que, como sacerdote, devota a Yhwh. Ainda que de modo diferente dos demais profetas bíblicos, na medida em que aqueles textos empregam outros termos para se referir aos ídolos, parece que Ezequiel herdou uma significativa carga de aversão à idolatria de seus antecedentes e contemporâneos no ministério profético, e transmitiu esta repugnância para com os ídolos em suas mensagens de advertência e juízo, incluindo a justificativa para o exílio. Em virtude desta herança e apesar de sua origem sacerdotal, ele rompe com a visão romantizada da história israelita da perspectiva da eleição e sua suposta inviolabilidade e desenvolve uma perspectiva quanto à história e tradição de Israel que parece não apenas revisionista, mas também tendenciosa ao acusar Israel de ser culticamente infiel desde suas origens. O uso do termo gillûlîm, entretanto, não se restringe ao bloco de denúncia da infidelidade, revisão histórica e anúncio de juízo, mas é continuado, com número menor de ocorrências, na segunda parte do livro, dentro da descrição do projeto restauracionista, como um paradigma indicativo do desprezo nutrido pelos ídolos e a esperança de que a idolatria seja erradicada. A metodologia de estudo adota a perspectiva sincrônica, tomando o livro de Ezequiel em seu contexto canônico e em sua forma final. Trata-se de pesquisa bibliográfica, baseada principalmente na literatura acadêmica disponível sobre o livro de Ezequiel e alguma análise gramatical e etimológica não exaustiva em que as perícopes de Ez 8:1-18, Ez 14:1-11, Ez 16 e Ez 23 em paralelo, e Ez 20:1-44, são estudadas à luz do emprego que Ezequiel faz do termo gîllulîm, bem como as demais passagens em que o termo aparece a partir de Ez 6:4, estas agrupadas sob uma hipótese dialética. |
Description: | 156 p. : il. |
URI: | http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/813 |
Appears in Collections: | Base de Teses e Dissertações da Faculdades EST |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
cruz_hm_tmp521.pdf | Texto completo | 1.52 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.