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Title: Análise da percepção da dualidade corrupção: ética na realidade social brasileira, dos indivíduos à relação institucional
metadata.dc.creator: Freitas, Ronaldo Robson de
metadata.dc.contributor.advisor1: Zanella, José Caetano
Keywords: ÉTICA E GESTÃO;Nação;Origem;Valores;Confiança;Corrupção;Coesão;Vetor;Cidadania;Ética;Moral;Internalização;Nation;Origin;Values;Trust;Corruption;Cohesion;Vector;Citizenship;Ethics;Morals;Internalization
Issue Date: 22-Jun-2017
Publisher: Faculdades EST
Series/Report no.: TMP;505
metadata.dc.description.resumo: Partindo da concepção de Hobbes de que a criatura humana necessita empreender esforço, trabalho e superação para aflorar seus valores (a qual corrobora com o preceito clássico cristão de sacrifício), e adotando o princípio de que a nação surge antes do Estado por meio de uma seleção natural e espontânea de interesses e costumes comuns a um povo, é possível identificar desde a origem brasileira a ausência de um vetor que auxilie o indivíduo a compreender-se como parte fundamental de um coletivo coeso que preze pelas virtudes da disciplina, da ordem, da pontualidade, da cooperação, do respeito mútuo e da solicitude. Conforme Hobbes, essa incongruência na estrutura originária promove o medo e a desconfiança no próximo concidadão e no poder institucionalizado; enfraquece a cidadania e a ética. No esforço de se auto-organizar o estado brasileiro vem encontrando dificuldades para superar os maus costumes e estabelecer a prevalência do bom hábito. A perene injustiça social, desde o berço, tem seu símbolo maior na corrupção, a qual resulta infelicidade e degradação moral, elementos que mantêm o povo na condição de massa. O presente trabalho propõe uma releitura da origem da sociedade brasileira buscando na hermenêutica de Ricoeur proporcionar uma maior nitidez no enxergar-se a si mesmo como primeiro Outro. Por esse método busca-se fortalecer a relação entre os indivíduos de uma malha social a partir do reconhecimento de si mesmo como o primeiro Outro cidadão. Para isso é necessário escrutinar seus valores e deficiências a serem superados. Estando nítido o desafio para vencer a injustiça e a mediocridade por meio da afirmação socrática do “conheça a ti mesmo” o indivíduo pode motivar-se e compelir-se à prática dos bons costumes da ética aristotélica, acrescida da conscientização dos dividendos sociais garantidos pelo dever moral de Kant. A obediência espontânea às normas do Estado só poderá ocorrer pela internalização de seus conceitos ao entendê-las como boas para si. – É esse o vetor estritamente oposto à corrupção.
Description: 74 p.
URI: http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/798
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