dc.creator |
Dillenburg, Scheila |
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dc.date.accessioned |
2016-12-05T18:43:15Z |
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dc.date.available |
2016-12-05T18:43:15Z |
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dc.date.issued |
2016-08-31 |
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dc.identifier.uri |
http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/723 |
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dc.description |
127 p. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Modernity has taught us an instrumental rationality founded on the “ethics of having”, has stolen our autonomy and transformed us into prisoners of the capitalist way of production. It has proposed paradigms based on the adoration of science and the growing valorization of the productivity of capital. In the name of development, it has objectified the land and extracted from it everything which could have value in the market of the economic and social relations, while at the same time it has taken over the knowledges and the rights to self-determination of the peoples. Consequently a society of unfettered profit and consumption has been established and it is now experiencing a crisis of paradigms which is increasingly provoking a generalized state of malaise. Around the decade of the eighties, Latin America, framed, classified and (self)understood as underdeveloped, awoke: it was perceived that to accept the model of development preached by the First World meant accepting a determination of unviable life. Besides this it was also perceived that there were other perspectives, including ones originating and present in Latin America itself, which pointed to alternatives to the current model of development as a concrete possibility. There emerges the idea of Well Living. As a Latin American experience, Well Living, coming from the Andean cosmo-perspective and founded on the concepts of the Sumak Kawsay and of Suma Qamaña, it incorporates and promotes a holistic dimension of life. It represents the concern for our common future, serving as an inspiring principle for our actions and relations, based on the preservation and respect toward all that exists and lives. Well Living is an idea in construction, a perspective which inspires the possibility of imagining other worlds. It is not an imperative or a global paradigm nor is it a ready and un-debateable proposal. It is a utopia, a critical discourse in constant construction which emerged from the indigenous political proposals and is a result of a historical process which has been in place more than five hundred years. It is an essentially religious perspective which presents great contributions for social transformation, pointing to other ways of relating between human beings, God, nature and the world. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Faculdades EST |
pt_BR |
dc.relation.ispartofseries |
TM;324 |
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dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.subject |
Desenvolvimento |
pt_BR |
dc.subject |
Bem Viver |
pt_BR |
dc.subject |
Religião |
pt_BR |
dc.subject |
Direitos Humanos |
pt_BR |
dc.subject |
Development |
en |
dc.subject |
Well Living |
en |
dc.subject |
Religion |
en |
dc.subject |
Human Rights |
en |
dc.subject |
TEOLOGIA E HISTÓRIA |
pt_BR |
dc.title |
(Re)construindo o (des)envolvimento: a perspectiva andina do bem viver e suas contribuições aos ethos sócio-comunitário-religioso no contexto latino-americano |
pt_BR |
dc.type |
Dissertação |
pt_BR |
dc.contributor.referee1 |
Zwetsch, Roberto Ervino |
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dc.contributor.referee1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/8795910334550225 |
pt_BR |
dc.contributor.referee2 |
Menezes, Magali Mendes de |
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dc.contributor.referee2Lattes |
http://lattes.cnpq.br/9491379022053570 |
pt_BR |
dc.description.resumo |
A modernidade nos ensinou uma racionalidade instrumental fundamentada na “ética do ter”, roubou nossa autonomia e transformou-nos em prisioneiros do modo de produção capitalista. Propôs paradigmas baseados na adoração da ciência e na crescente valorização da produtividade do capital. Em nome do desenvolvimento, coisificou a terra e extraiu dela tudo aquilo que pudesse ter valor no mercado das relações econômicas e sociais, ao mesmo tempo em que se apoderou dos saberes e dos direitos de autodeterminação dos povos. Como consequência, se estabeleceu uma sociedade de lucro e de consumo desenfreado e que agora vivencia uma crise de paradigmas que provoca, cada vez mais, um mal-estar generalizado. Por volta da década de 1980, enquadrada, classificada e (auto)entendida como subdesenvolvida, a América Latina despertou: percebeu-se que aceitar o modelo de desenvolvimento pregado pelo Primeiro Mundo significava aceitar uma determinação de vida inviável. Percebeu-se, ademais, que existiam outras perspectivas, inclusive oriundas e presentes na própria América Latina, que apontavam alternativas ao modelo de desenvolvimento vigente como uma possibilidade concreta. Surge então a ideia do Bem Viver. Como experiência latino-americana, o Bem Viver, proveniente da cosmovisão andina e fundamentado nos conceitos do Sumak Kawsay e do Suma Qamaña, incorpora e promove uma dimensão holística da vida. Representa a preocupação com o nosso futuro comum, servindo de princípio inspirador para nossas ações e relações, baseando-se na preservação e no respeito para com tudo o que existe e vive. O Bem Viver é uma ideia em construção, uma perspectiva que inspira a possibilidade de imaginarmos outros mundos. Não é um imperativo ou um paradigma global e nem uma proposta pronta e indiscutível. É uma utopia, um discurso crítico em construção constante que nasceu das propostas políticas indígenas e resulta de um processo histórico que já dura mais de quinhentos anos. É uma perspectiva essencialmente religiosa que apresenta grandes contribuições para a transformação social, apontando outros modos de relação entre os seres humanos, Deus, a natureza e o mundo. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
BR |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Teologia |
pt_BR |
dc.publisher.program |
Programa de Teologia |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
EST |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIA |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br/0440904590866807 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
Schaper, Valério Guilherme |
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dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/3516948733028434 |
pt_BR |