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O conceito de pessoa em Lima Vaz e Von Balthasar: uma contribuição para o ensino de teologia

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dc.creator Xavier, Marivelto Leite
dc.date.accessioned 2016-11-17T18:27:26Z
dc.date.available 2016-11-17T18:27:26Z
dc.date.issued 2015-08-10
dc.identifier.uri http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/715
dc.description 176 p. : il. pt_BR
dc.description.abstract This dissertation discusses the Christian concept of Person as a transcendental statute universally valid for academic teaching of theology. Through the mediation of the genealogical method in Lima Vaz, the concept of Person is manifest in a veiled way in the Greek Form. Lima Vaz is considered the greatest Brazilian philosopher of the XX century. We use his hermeneutic tradition in the beginning chapters where we will discuss the objective requirement of form. The semantic tradition, which is proximate, will be demonstrated in the final chapters of the theological philosophical positions of von Balthasar. The Person will appear veiled among the Greeks. The art of learning one’s own identity – education – is itself the path in the direction of the Form. The formation of the Greek man is the formation of Himself. Even if in a veiled way! In Christianity the Greek abstraction receives the statute of history from the Trinitarian relation. Time is privileged in the creation. The human being recognizes himself to the extent that he perceives himself known by God’s reasoning. There is a specific face and rationality in order to recognize Him and the veil be removed. The identity of man is to recognize himself as the Imago Dei. An image that is rationality that is common to all human beings – Church. The Church is the identity of man and getting to know it is to see oneself in the mirror. In the Vazian Thomasian reading of Saint Thomas the church is the divine analogical presence in which the human being can recognize himself as a participant in being Person. Participation is paradoxical in that the extreme fragility of the participating beings becomes the objective condition for the validity of the discourse of the universal being. Person is uniquity – a unique measure, irreplaceable and unrepeatable in time according to the definition in Von Balthasar. Eternity is not outside of time, but propitiates more time to time. A fragile and weak reed of the human condition which receives more time and with it the dramatic condition of the always paradoxical life. Not even the Gnostic eternity nor the absurd experience of the materialism of the negation of lived time. But, more time for time. It is important to consider that the paradox will define the terms. It will seem sometimes confusing, but it will be this contrast which is not contradiction which will permit the emergence of the image which we seek. Time which is this forgotten perception with the Consoler, of the objective and rational view of the universal in the most particular, of beauty in fragility, of joy in pain! The literary-esthetic statute which fulfills the requirements of a rigorous phenomenology, but finds in the Person the symptomatic rational knowledge of the world of life, its deformity and emptiness. Paradoxically it also recognizes the realness of the Truth, its tenderness and consolation. This knowledge is recognition – education as the form of forming the human being proper. pt_BR
dc.description.sponsorship Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES) pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Faculdades EST pt_BR
dc.relation.ispartofseries TD;143
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.subject Educação Teológica pt_BR
dc.subject Henrique C. de Lima Vaz pt_BR
dc.subject Hans Urs von Balthasar. pt_BR
dc.subject Conceito de Pessoa pt_BR
dc.subject Theological Education en
dc.subject Concept of Person en
dc.subject RELIGIÃO E EDUCAÇÃO pt_BR
dc.title O conceito de pessoa em Lima Vaz e Von Balthasar: uma contribuição para o ensino de teologia pt_BR
dc.type Tese pt_BR
dc.contributor.referee1 Klein, Remí
dc.contributor.referee1Lattes http://lattes.cnpq.br/6363213953832880 pt_BR
dc.contributor.referee2 Westhelle, Vitor
dc.contributor.referee2Lattes http://lattes.cnpq.br/0135089529042475 pt_BR
dc.contributor.referee3 Cardoso, Delmar
dc.contributor.referee3Lattes http://lattes.cnpq.br/2118088882579458 pt_BR
dc.contributor.referee4 Susin, Luiz Carlos
dc.contributor.referee4Lattes http://lattes.cnpq.br/4754775788020053 pt_BR
dc.description.resumo A presente tese discute o conceito cristão de Pessoa como estatuto transcendental universalmente válido para o ensino acadêmico de teologia. Por mediação do método genealógico em Lima Vaz, o conceito de Pessoa manifesta-se velado na Forma grega. Lima Vaz é considerado o maior filósofo brasileiro do século XX. Utilizamos de sua tradição hermenêutica nos capítulos iniciais onde discutiremos a exigência objetiva da forma. Tradição semântica que se aproxima, como ficará demonstrado nos capítulos finais das posições filosóficos teológicas de von Balthasar. A Pessoa aparecerá velada entre os gregos. A arte de aprender a própria identidade – educação – é ela mesma o caminho em direção à Forma. A formação do homem grego é a formação do Mesmo. Ainda que de forma velada! No cristianismo a abstração grega recebe da relação Trinitária o estatuto de história. O tempo é privilegiado na criação. O ser humano se reconhece na medida em que se percebe conhecido pela razão de Deus. Há um rosto e uma racionalidade própria para reconhecê-Lo e o véu é retirado. A identidade do homem é reconhecer-se como Imago Dei. Imagem que é racionalidade comum a todos os seres humanos – Igreja. A Igreja é a identidade do homem e conhecê-la é se ver no espelho. Na leitura vaziana de Santo Tomás a Igreja é a presença analógica divina na qual o ser humano pode reconhecer-se como participante do ser Pessoa. Participação que é paradoxal em que a debilidade extrema dos entes participantes torna se condição objetiva de validade do discurso do ser universal. Pessoa é uniquididade – medida singular, única, insubstituível e irrepetível no tempo conforme definição em von Balthasar. A eternidade não está fora do tempo, mas propicia mais tempo ao tempo. Frágil e débil caniço da condição humana que recebe mais tempo e com ele a condição dramática da vida sempre paradoxal. Nem a eternidade gnóstica nem a experiência absurda do materialismo de negação do tempo vivido. Mas, mais tempo ao tempo. Faz se importante considerar que o paradoxo definirá os termos. Parecerá por vezes confuso, mas será esse contraste que não é contradição que permitirá o aparecimento da imagem que buscamos. Tempo que é essa percepção esquecida com o Consolador, da visão objetiva e racional do universal no mais particular, da beleza na fragilidade, da alegria na dor! Estatuto estético-literário que cumpre as exigências da fenomenologia rigorosa, mas que encontra na Pessoa o conhecimento sintomático racional do mundo da vida, sua deformidade e vazio. Paradoxalmente também reconhece o real da Verdade, sua ternura e consolo. Esse conhecimento é reconhecimento – a educação como formação do ser humano mesmo. pt_BR
dc.publisher.country BR pt_BR
dc.publisher.department Teologia pt_BR
dc.publisher.program Programa de Teologia pt_BR
dc.publisher.initials EST pt_BR
dc.subject.cnpq CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIA pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/5039123607490559 pt_BR
dc.contributor.advisor1 Sinner, Rudolf Eduard von
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/5391368668845628 pt_BR


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