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dc.creator | Viração, Francisca Jaquelini de Souza | |
dc.date.accessioned | 2021-12-06T17:23:37Z | |
dc.date.available | 2021-12-06T17:23:37Z | |
dc.date.issued | 2021-08-10 | |
dc.identifier.citation | VIRAÇÃO, Francisca Jaquelini de Souza. Cambressive: uma história de resistência Potiguara (1654 – 1660). 2021. 201 p. Tese (Doutorado) – Programa de Pós Graduação, Faculdades EST, São Leopoldo, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/1095 | |
dc.description | 201 p. | pt_BR |
dc.description.abstract | This thesis aims to analyze the resistance of protestant Potiguaras who took refuge in the Ibiapaba mountains, Ceará, after the expulsion of the Dutch in 1654 until the arrival of the Jesuit priest Antônio Vieira in 1660. The thesis argues that since the first meeting between Potiguaras and the Dutch in 1625, at Baía da Traição, Paraíba; an alliance was formed between the two nations. This portion of the Potiguara nation contributed [in this alliance], from the invasion plans in 1630 in Pernambuco, to the expansion and consolidation of Nova Holanda, and even after the expulsion of the Dutch in 1654. They did not accept the Portuguese pardon contained in the Capitulation of Taborda in 1654, they formulated a plan of resistance, migrated to Serra da Ibiapaba, in Ceará, and sent Antônio Paraupaba to inform the Dutch States General of this plan, which initially would be a two-year wait. However, the Potiguaras resisted for at least six years, which aroused the Portuguese interest in sending Antônio Vieira. This thesis argues that the fact that these Potiguaras converted to the reformed faith, associated with political and military interests on both sides, was a determining factor for this alliance. And, specifically, in the case of the refuge in Ibiapaba, the concept of resistance was expressed in the practice of a waiting on God; within this specific context, it became, in addition to a religious waiting, a political resistance. The thesis concludes that it is no longer possible to look at Dutch Brazil, only as Dutch, without the decisive participation of the Potiguaras. For they saw in this colonizing project the opportunity to free themselves from the danger of slavery, as well as the real possibility of being part of this state, protected in the proper proportions. And that its temporality would extend until the signing of the Hague Treaty in 1661, as there was political-religious resistance from Potiguara in Ibiapaba between the expulsion in 1654 and the signing of the Treaty in 1661. The thesis analyzed primary sources, both produced by the indigenous, as well as those that contain impressions about them, to verify the amount of theological knowledge contained in them, comparing them with the doctrinal documents of the Dutch Reformed Church. And the Social Sciences were used to provide the specific critique of the sources, especially the new indigenous history that considers the protagonism of indigenous populations. | en |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES) | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Faculdades EST | pt_BR |
dc.relation.ispartofseries | TD;229 | |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Brasil Holandês | pt_BR |
dc.subject | Potiguaras | pt_BR |
dc.subject | Ibiapaba | pt_BR |
dc.subject | Fé reformada | pt_BR |
dc.subject | Resistência | pt_BR |
dc.subject | HISTÓRIA DAS TEOLOGIAS E RELIGIÕES | pt_BR |
dc.subject | Dutch Brazil | en |
dc.subject | Potiguaras | en |
dc.subject | Ibiapaba | en |
dc.subject | Reformed faith | en |
dc.subject | Resistance | en |
dc.title | Cambressive: uma história de resistência Potiguara (1654 – 1660) | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Bobsin, Oneide | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9895594646147746 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Gabatz, Celso | |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/7404950936752263 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Santos, Lyndon de Araújo | |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/7031888111494791 | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Pereira, João Batista Borges | |
dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/7998288335836364 | pt_BR |
dc.description.resumo | A presente tese tem por objetivo analisar a resistência dos potiguaras protestantes que se refugiaram na serra da Ibiapaba, Ceará, após a expulsão dos holandeses em 1654 até a chegada do padre jesuíta Antônio Vieira em 1660. A tese defende que desde o primeiro encontro entre potiguaras e holandeses em 1625, na Baía da Traição, Paraíba; uma aliança foi formada entre as duas nações. Esta parcela da nação potiguara contribuiu, desde os planos de invasão em 1630 em Pernambuco, à ampliação e consolidação da Nova Holanda, e até mesmo após a expulsão dos holandeses em 1654. Não aceitaram o perdão português contido na Capitulação de Taborda de 1654, formularam um plano de resistência, migraram para a serra da Ibiapaba, no Ceará e enviaram Antônio Paraupaba para informar os Estados Gerais Holandeses de tal plano, que inicialmente seria uma espera de dois anos. Porém, os potiguaras resistiram por pelo menos seis anos, o que despertou o interesse português em enviar Antônio Vieira. Esta tese defende que o fato de estes potiguaras terem se convertido à fé reformada, associada a interesses políticos e militares de ambos os lados, foi fator determinante para essa aliança. E, especificamente, no caso do refúgio na Ibiapaba, o conceito de resistência se expressou na prática em uma espera em Deus, dentro desse contexto específico, tornou-se, além de uma espera religiosa, uma resistência política. A tese conclui não ser mais possível olhar para o Brasil Holandês, somente como holandês, sem a participação decisiva dos potiguaras. Assim, viram neste projeto colonizador a oportunidade de se livrarem do perigo da escravidão, como também a possibilidade real de fazerem parte deste estado, resguardadas às devidas proporções. E que sua temporalidade deve se estender até a assinatura do Tratado de Haia em 1661, pois houve uma resistência político-religiosa potiguara na Ibiapaba entre a expulsão em 1654 e a assinatura do Tratado em 1661. A tese analisou fontes primárias, tanto produzidas pelos indígenas, quanto as que contêm impressões sobre eles, para verificar a quantidade de conhecimento teológico contido nelas, comparando-as com os documentos doutrinários da Igreja Reformada Holandesa. E se utilizou das Ciências Sociais para fazer a crítica devida às fontes, principalmente da nova história indígena que considera o protagonismo das populações indígenas. | pt_BR |
dc.publisher.country | BR | pt_BR |
dc.publisher.department | Teologia | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Teologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | EST | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIA | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9376500388048852 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Wachholz, Wilhelm | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3084707254950329 | pt_BR |
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