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A influência dos processos inquisitoriais na formação cultural do povo brasileiro

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dc.creator Oliveira, Edgard Otacílio da Silva
dc.date.accessioned 2016-07-25T15:28:46Z
dc.date.available 2010-03-10
dc.date.available 2016-07-25T15:28:46Z
dc.date.issued 2010-01-02
dc.identifier.citation OLIVEIRA, Edgard Otacílio da Silva. A influência dos processos inquisitoriais na formação cultural do povo brasileiro. 2010. 53 f. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdades EST, São Leopoldo, 2010. por
dc.identifier.uri http://dspace.est.edu.br:8080/xmlui/handle/BR-SlFE/108
dc.description.abstract The objective of this research is to establish a direct relationship between the imaginary of Brazilian people in the colonial period and their behavior in the contemporary, that is, nine generations after the official end of the Portuguese- Brazilian Inquisition. It starts from the principle that this relationship is directly linked to the state-religious model imposed by the Holy Inquisition, ruled by the imposition of fear and terror, leaving deep marks in Brazilian society which resist until the current days. For lack of popular visibility on the subject, well exemplified in the absence of the theme in all of the curricular levels of Brazilian education, this work tries to draw a line of the entire inquisitorial process on the world since its appearance in the 13th Century. After all, we are emerging subject of history. Brazilian people were born from Native-American, African and European miscegenation. Their art of thinking was build by the cultures of those three people; however, there was a direction imposed by European, captained by Portuguese aristocratic politics allied to the Roman Catholic clergy. In the beginning of the colonization, the Roman Catholic Church was under strong pressure of the Protestant Reform; the Portuguese State was living an extreme political division between the new and the old Christians, defined by a prejudiced form sustained on the statute of blood purity. The colony had a strong presence of the converted new white Christian who looked for a safe place to live far away from inquisitorial persecution in Brazil-colony. Many were vanished to the exile in the New World. In reality, the tentacles of the Inquisition reached, in an incisive way, all of the cities and towns of the colony. Those new Christians were forced to the conversion to the Christianity; however, many maintained their Jewish, Moorish and Protestant faiths, pretending to be a devotee Christian in society and continuing to believe in their faiths in intimate and family, originating, in that way, a divided man. Many became crypto-Jewish and, because the need of a great economical and intellectual development, they were tenaciously pursued by the Inquisition in the entire Kingdom of Portugal. That picture of submission of the Native-American and African and the double personality of the new white Christian produce a society characterized by the fragility of collective values in ethical and moral terms. Exposing that scenery, in general terms, this research tries to visualize a contemporary situation in that the corruption is passively accepted, the privileges of a few are institutionalized, the social claims don't solidify and the people don't commit, on the contrary . eng
dc.format application/pdf por
dc.language por por
dc.publisher Faculdades EST por
dc.rights Acesso Aberto por
dc.subject Inquisição por
dc.subject Brasil colonial por
dc.subject Formação cultural por
dc.subject EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA COM INFÂNCIA E JUVENTUDE por
dc.subject Inquisition eng
dc.subject Colonial Brazil eng
dc.subject Cultural formation eng
dc.title A influência dos processos inquisitoriais na formação cultural do povo brasileiro por
dc.type Dissertação por
dc.contributor.advisor-co1 Streck, Gisela Isolde Waechter
dc.contributor.advisor-co1Lattes http://lattes.cnpq.br/3906144692619471 por
dc.description.resumo O objetivo dessa pesquisa é estabelecer uma relação direta entre o imaginário do povo brasileiro, durante sua formação no período colonial, e a postura comportamental do povo na contemporaneidade, nove gerações após o fim oficial da Inquisição luso-brasileira. Parte do princípio de que essa relação está diretamente ligada ao modelo estatal-religioso imposto pela Santa Inquisição, pautado na imposição do medo e do terror, deixando marcas profundas na sociedade brasileira que resistem até os dias atuais. Por falta de visibilidade popular sobre a questão, bem exemplificada na ausência do tema em todos os níveis curriculares da educação brasileira, esse trabalho busca traçar uma linha expositiva de todo o processo inquisitorial no mundo, desde seu nascimento no século XIII. Afinal, somos sujeitos emergentes da história. O povo brasileiro é fruto de uma miscigenação ameríndia, africana e européia. Sua mentalidade foi moldada pelas culturas dessas três raças, porém, houve o direcionamento imposto pelo europeu, capitaneado pela política aristocrática portuguesa aliada ao clero católico-romano. No período em que se inicia essa colonização, a Igreja Católica Romana estava sob forte pressão da Reforma Protestante, e o Estado português vivia uma divisão política extrema entre os cristãos novos e os cristãos velhos, definida de forma preconceituosa pelo estatuto da pureza de sangue. A colônia teve a presença significativa do branco cristão novo convertido que buscou no Brasil-Colônia um lugar seguro para viver longe da perseguição inquisitorial. Muitos foram condenados ao degredo no Novo Mundo. Na realidade, os tentáculos da Inquisição alcançaram de forma incisiva todas as cidades e vilas da Colônia. Esses cristãos novos foram forçados à conversão ao cristianismo, porém, muitos mantiveram suas crenças judaicas, mouras e protestantes, aparentando ser um devoto cristão na sociedade e continuando a acreditar em suas crenças em seu íntimo e em sua família, originando, dessa forma, o homem dividido. Muitos se transformaram em criptojudeus e, em função de um grande desenvolvimento econômico e intelectual, foram tenazmente perseguidos pela Inquisição em todos os rincões do Reino de Portugal. Esse quadro de submissão do ameríndio e do africano e a dupla personalidade do branco cristão novo produzem uma sociedade caracterizada pela fragilidade de valores coletivos em termos éticos e morais. Expondo esse cenário, em termos gerais, essa pesquisa tenta visualizar uma situação contemporânea em que a corrupção é aceita passivamente, os privilégios de poucos se institucionalizam, as reivindicações sociais não se solidificam e o povo não se compromete, muito pelo contrário por
dc.publisher.country BR por
dc.publisher.department Teologia por
dc.publisher.program Programa de Teologia por
dc.publisher.initials EST por
dc.subject.cnpq CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIA por
dc.contributor.advisor1 Wachholz, Wilhelm
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/3084707254950329 por


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