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Title: A secularização da utopia: as raízes do pensamento igualitário na cultura judaico-cristã
metadata.dc.creator: Fonseca, Luís Fernando
metadata.dc.contributor.advisor1: Wachholz, Wilhelm
Keywords: HISTÓRIA DAS TEOLOGIAS E RELIGIÕES;Teologia Paulina;Igualitarismo;Estruturas;Secularização;Longa duração;Pauline theology;Egalitarianism;Structures;Secularization;Long duration
Issue Date: 12-Jul-2018
Publisher: Faculdades EST
Series/Report no.: TD;176
metadata.dc.description.resumo: A pesquisa tentará compreender as raízes dos conceitos que conhecemos como pensamento igualitário, ou igualitarismo, estando originalmente vinculados à milenar cultura judaico cristã, a partir da história do antigo Israel e da preocupação e ativismo social dos líderes sociais, políticos e religiosos, conhecidos como profetas, tendo tais conceitos sido apropriados e expandidos pelo Cristianismo primitivo, especialmente pela teologia de Paulo de Tarso, atravessando a Idade Média à parte do sistema feudal e chegando à Modernidade com as devidas adaptações e transformações num processo de secularização, dentro de uma perspectiva historiográfica de permanências e longa duração. A pesquisa também procurará identificar a crítica social e política inerentes à cultura judaico-cristã, desenvolvida a partir da visão social do antigo Israel, passando pela teologia paulina e atravessando a Idade Média não sendo absorvida pelo rigorismo do sistema feudal e no que tais paradigmas críticos podem ter contribuído com o criticismo político da Modernidade. A partir da compreensão de uma continuidade entre a Idade Média e a Modernidade, não de um rompimento, observa-se uma secularização e uma imanentização de conceitos cujas raízes se encontram no período medieval, como a teoria ascendente de poder, onde o poder emana do povo, a caracterização do conceito de Estado moderno a partir de conceitos teológicos e a própria separação entre Igreja e Estado. Isso leva ao questionamento de que o igualitarismo e a crítica podem não ser meros paradigmas desenvolvidos pelo Iluminismo, mas ter origens mais antigas. Entretanto, sendo a Idade Média um período de cultura teocêntrica, as fundamentações buscadas pelos medievais se remetem à cultura religiosa cristã e às suas raízes hebraicas, tendo como base os textos sagrados judaico-cristãos, incluindo os vétero e neo-testamentários para fundamentar as relações políticas do período. A partir das Revoluções burguesas, observa-se um esforço das legislações ocidentais no sentido de promover um igualitarismo jurídico e de diferentes matizes ideológicos de promover uma espécie de igualitarismo social. Investigamos aqui se tal igualitarismo, ou pensamento igualitário, é fruto da Modernidade ou se a cultura judaico-cristã está no seu âmago.
Description: 353 p.
URI: http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/905
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