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Title: Da pedra à nuvem: um itinerário tanatológico à luz da Sagrada Escritura
metadata.dc.creator: Färber, Sonia Sirtoli
metadata.dc.contributor.advisor1: Schmitt, Flávio
Keywords: Morte;Literatura bíblica;Antropologia teológica;Tanatologia;Sociedade;Death;Biblical Literature;Theological Anthropology;Thanatology;Society;BÍBLIA
Issue Date: 30-Jul-2015
Publisher: Faculdades EST
Series/Report no.: TD;140
metadata.dc.description.resumo: A Tanatologia dialoga com a Literatura Bíblica para averiguar as relações humanas com a morte e a reações dos enlutados ao longo da história, desde a idade da pedra até a idade da nuvem. A primeira parte apresenta os múltiplos acessos e interpretações que a sociedade fez da morte e do morrer, e os conceitos de morte física e morte simbólica. No mundo bíblico e extra-bíblico, a concepção de vida e de morte perpassa as práticas e os ritos funerários, por isso, analisamos a arqueologia cemiterial a fim de detectar as cosmovisões presentes nas sociedades antigas e pontuar as intersecções existentes entre as sociedades e a religião veterotestamentária. A literatura neotestamentária autentica a prática, presente no Antigo Testamento, na qual as mulheres são protagonistas em situações de morte, porém, no Novo Testamento, Jesus dá legitimidade a estas ações e atua em favor das mulheres enlutadas, mortas ou morrentes, sintetizadas pela filha de Jairo, a hemorroíssa e a viúva de Naim. Seguindo esta lógica, na segunda parte, o acento recai sobre Jesus e sua relação com a morte e as intervenções realizadas por ele em situações de risco de morte, luto e funerais. Apresentamos Jesus, em sua humanidade, vivenciando o luto antecipatório por si mesmo, e aplicamos a metodologia tanatológica, de Elisabeth Kübler Ross, para identificar as fases do luto cumpridas por ele. O segundo capítulo termina com expondo Jesus que vence a morte. O terceiro capítulo responde a duas perguntas, necessárias à Antropologia: Por que morrer? Por que não morrer? A interpretação da morte na contemporaneidade abarca múltiplas questões, como a longevidade, as técnicas para adiar a morte, e a tecnologia aplicada à manutenção da vida no corpo em estado terminal. Para compreender estas, e outras questões, fizemos uma incursão nos paradigmas culturais e formas de se relacionar na sociedade contemporânea. Em tempos de virtualidade é favorecida a ascensão de ritos de passagem singulares, nos quais o luto é exposto no ciberespaço, os cemitérios passam a ser espaços de acesso virtual e os funerais são transmitidos on-line, impondo novos paradigmas para a morte na idade da nuvem. Apesar dos avanços e transformações na concepção social sobre a morte e o morrer, a guinada hermenêutica tanatológica não se deu pela passagem do tempo e sucessão de culturas, mas pelo sentido conferido pela morte e ressurreição de Jesus.
Description: 214 p. ; il.
URI: http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/640
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