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http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/162
Title: | Jornada imaginativa: o problema da experiência transmissiva e cultural na perspectiva de Giorgio Agamben |
metadata.dc.creator: | Jungblut, Ana Carolina |
metadata.dc.contributor.advisor1: | Mueller, Enio Ronald |
Keywords: | Fantasma;Imaginação;Desejo;Experiência;Linguagem;Fetiche;TEOLOGIA E HISTÓRIA;Phantasm;Imagination;Desire;Experience;Language;Fetish |
Issue Date: | 23-Jul-2010 |
Publisher: | Faculdades EST |
Citation: | JUNGBLUT, Ana Carolina. Jornada imaginativa: o problema da experiência transmissiva e cultural na perspectiva de Giorgio Agamben. 2010. 163 f. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdades EST, São Leopoldo, 2010. |
metadata.dc.description.resumo: | Sob a perspectiva de Giorgio Agamben, buscaremos os fundamentos teóricos que envolveram a imaginação durante a história ocidental até o momento em que esta se torna expropriada do conhecimento. Levamos em conta que noção de imaginação está inserida em um contexto de transmissão cultural que cada época gera para a próxima, e que, no entanto, também modifica suas fundamentações. Entenderemos a imaginação a partir do termo fantasma, ou seja, não como um termo isolado, mas envolvido em uma complexidade cultural, e entrelaçado de características, da quais, memória, sonho, linguagem, desejo, melancolia e sensação são seus aliados e que marcam a grande particularidade imaginativa como fantasma, que é de ser imaterial, abstrato, e ainda, associada ao caráter do espírito. Na primeira parte, desenvolve-se a teoria do fantasma de Aristóteles que com o estoicismo e principalmente com o neoplatonismo, começa a possuir suas primeiras vinculações com a antiga teoria do pneuma. Desta união obteve-se a noção do espírito fantástico que influência o período medieval intensamente. Nesta cultura conhecemos fatos importantes que nos levam a compreender tanto os mecanismos da imaginação, quanto a entender os primeiros sutis aspectos do processo de expropriação da imaginação na cultura ocidental. Mais do que tudo, a reformulação ontológica que acontece na modernidade gera uma expropriação do sujeito da experiência (psyché), fenômeno correlato a expropriação da imaginação, gerando uma inserção no conflito entre racional e irracional. Na segunda parte, delimitamos a tratar primeiramente dos efeitos da exclusão da imaginação diante da experiência transmissiva, ou seja, a experiência tradicional e narrativa da qual se contrapõe ao experimento científico. Esta a nível, que poderíamos dizer, mitológica, no sentido do uso das palavras enquanto nos fazem sentido para vida. No segundo delineamento, trataremos de uma experiência, que se insere no que poderíamos dizer, ritualística, no sentido em que invade as criações e o fazer cultural dos sujeitos em sociedade. Entretanto, ao que parecem, estas duas esferas inacessíveis nos dias atuais, aguardam novas possibilidades para serem demarcadas. O que temos em conta, segundo Agamben, é que estas atividades, nunca são abandonadas como práticas fantasmáticas pelo adulto, apesar de hoje em dia estarmos perdendo esta potencialidade e desta forma, suas conseqüências na destruição da experiência e na impossibilidade usar, são apenas reflexos da destruição da história e da dominação cultural. Agamben percebe que as formas simbólicas, as práticas textuais, as criações da cultura humana, todas precisam se apropriar do negativo, ou seja, do objeto ausente (fantasma) para plasmar certa realidade. A experiência parece ter um sentido não exatamente na esfera concreta, mas entre a esfera imaginativa e assim, demarca fortemente as limitações que a cultura ocidental acabou deixando em segundo plano. No caso da manifestação lingüística, temos o signo resistente a toda significação representa-se pela metáfora. No caso do usar ou fazer humano que longe de demarcar sua utilidade, desvia-se para a ausência do objeto fetiche. Captar estas limitações e suas saídas através da teoria lingüística da Infância e da teoria do jogo da Profanação são as propostas de Agamben. |
URI: | http://dspace.est.edu.br:8080/xmlui/handle/BR-SlFE/162 |
Appears in Collections: | Base de Teses e Dissertações da Faculdades EST |
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