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http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/1095
Title: | Cambressive: uma história de resistência Potiguara (1654 – 1660) |
metadata.dc.creator: | Viração, Francisca Jaquelini de Souza |
metadata.dc.contributor.advisor1: | Wachholz, Wilhelm |
Keywords: | Brasil Holandês;Potiguaras;Ibiapaba;Fé reformada;Resistência;HISTÓRIA DAS TEOLOGIAS E RELIGIÕES;Dutch Brazil;Potiguaras;Ibiapaba;Reformed faith;Resistance |
Issue Date: | 10-Aug-2021 |
Publisher: | Faculdades EST |
Citation: | VIRAÇÃO, Francisca Jaquelini de Souza. Cambressive: uma história de resistência Potiguara (1654 – 1660). 2021. 201 p. Tese (Doutorado) – Programa de Pós Graduação, Faculdades EST, São Leopoldo, 2021. |
Series/Report no.: | TD;229 |
metadata.dc.description.resumo: | A presente tese tem por objetivo analisar a resistência dos potiguaras protestantes que se refugiaram na serra da Ibiapaba, Ceará, após a expulsão dos holandeses em 1654 até a chegada do padre jesuíta Antônio Vieira em 1660. A tese defende que desde o primeiro encontro entre potiguaras e holandeses em 1625, na Baía da Traição, Paraíba; uma aliança foi formada entre as duas nações. Esta parcela da nação potiguara contribuiu, desde os planos de invasão em 1630 em Pernambuco, à ampliação e consolidação da Nova Holanda, e até mesmo após a expulsão dos holandeses em 1654. Não aceitaram o perdão português contido na Capitulação de Taborda de 1654, formularam um plano de resistência, migraram para a serra da Ibiapaba, no Ceará e enviaram Antônio Paraupaba para informar os Estados Gerais Holandeses de tal plano, que inicialmente seria uma espera de dois anos. Porém, os potiguaras resistiram por pelo menos seis anos, o que despertou o interesse português em enviar Antônio Vieira. Esta tese defende que o fato de estes potiguaras terem se convertido à fé reformada, associada a interesses políticos e militares de ambos os lados, foi fator determinante para essa aliança. E, especificamente, no caso do refúgio na Ibiapaba, o conceito de resistência se expressou na prática em uma espera em Deus, dentro desse contexto específico, tornou-se, além de uma espera religiosa, uma resistência política. A tese conclui não ser mais possível olhar para o Brasil Holandês, somente como holandês, sem a participação decisiva dos potiguaras. Assim, viram neste projeto colonizador a oportunidade de se livrarem do perigo da escravidão, como também a possibilidade real de fazerem parte deste estado, resguardadas às devidas proporções. E que sua temporalidade deve se estender até a assinatura do Tratado de Haia em 1661, pois houve uma resistência político-religiosa potiguara na Ibiapaba entre a expulsão em 1654 e a assinatura do Tratado em 1661. A tese analisou fontes primárias, tanto produzidas pelos indígenas, quanto as que contêm impressões sobre eles, para verificar a quantidade de conhecimento teológico contido nelas, comparando-as com os documentos doutrinários da Igreja Reformada Holandesa. E se utilizou das Ciências Sociais para fazer a crítica devida às fontes, principalmente da nova história indígena que considera o protagonismo das populações indígenas. |
Description: | 201 p. |
URI: | http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/1095 |
Appears in Collections: | Base de Teses e Dissertações da Faculdades EST |
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