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dc.creatorCunha, Maurício Rafael-
dc.date.accessioned2017-06-12T14:19:59Z-
dc.date.available2017-06-12T14:19:59Z-
dc.date.issued2017-01-16-
dc.identifier.urihttp://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/760-
dc.description75 p. : il.pt_BR
dc.description.abstractThis paper is about freedom of expression and of the press when confronted with the right of religious freedom. It deals with the conflict between the ethical-moral and religious values of the Muslim people and the precious value of Western Democracy: freedom of expression. Which of these rights predominates: the right to the freedom of the Islamic religion to not suffer influence or criticism from the West or the right to the unlimited freedom of expression of the West, where everything can be said and criticized? And besides this, it is about the perception of the Islamic extremist fundamentalists about this issue. Not of the whole Muslim people, who even protest in a moderate and pacific way against the offenses inflicted on them, but of the terrorists, who react to everything in an irrational, violent and deadly way. And one knows that extremism, in any sphere, above all those based on religious foundations (which lead to religious fanaticism), is reflected in the construction of absolute truths, in the non-acceptance of other arguments and in the incapacity to understand that people can think and express themselves in different ways. And this is an Islamic terrorist: a religious fanatic, who considers him/herself, his/her people and religion to be offended and oppressed for many centuries, being relegated to social inferiority, to exclusion from the capitalist neoliberal system, in the liquid society of Bauman. We highlight in this study, the attack on the French Journal Charlie Hebdo, which, after the publication of many offensive cartoons about Islam, about the prophet Mohammed and Allah, suffered a terrorist attack in January of 2015 which left 12 people dead (among them the main cartoonists of the weekly journal) and 11 wounded. With this presentation, we have the question of the research: faced with the religious fanaticism on the part of the Islamic people (dealt with here but also occurring in other religions) is the manifestation of freedom of offensive expression against the Muslims, legitimate, ethical and moral? Wouldn’t this manifestation of thought, offending a culture and a religion, be extrapolating the ethical limits and encouraging the violence and the terrorist attacks of the Islamic extremists against the West? The goal of this study is to demonstrate that freedom of expression has limitations, above all when confronted with another fundamental right which is religious freedom. As a result of this research we have concluded that the freedom of expression is an unquestionable right in the democratic world, however, it cannot be unlimited, used, for example, to offend a people and a religion. The damage caused can be irreparable, as history shows. The study is based on bibliographic research with qualitative analysis.en
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFaculdades ESTpt_BR
dc.relation.ispartofseriesTMP;481-
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectÉTICA E GESTÃOpt_BR
dc.subjectLiberdade de Expressãopt_BR
dc.subjectLiberdade religiosapt_BR
dc.subjectIslãpt_BR
dc.subjectOcidentept_BR
dc.subjectFreedom of Expressionen
dc.subjectReligious Freedomen
dc.subjectIslamen
dc.subjectThe Westen
dc.titleA liberdade de expressão e a religiosidadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.referee1Schmitt, Flavio-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4051638587142121pt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho trata da liberdade de expressão e de imprensa quando confrontada com o direito à liberdade religiosa. Aborda o conflito entre os valores éticos-morais e religiosos do povo muçulmano e os valores caros da Democracia Ocidental: a liberdade de expressão. Qual destes direitos predomina: o direito à liberdade da religião islâmica de não sofrer influência ou críticas do Ocidente, ou a liberdade de expressão ilimitada do Ocidente, onde tudo se pode dizer e criticar? E, além disso, trata-se aqui da percepção dos fundamentalistas extremistas islâmicos sobre essa questão. Não de todo o povo muçulmano, que até protesta de forma moderada e pacífica contra as ofensas sofridas, mas sim do olhar dos terroristas, que reagem a tudo de forma irracional, violenta e mortal. E sabe-se que o extremismo, em qualquer esfera, sobretudo alicerçado em fundamentos religiosos (o que leva ao fanatismo religioso), reflete-se na construção de verdade absolutas, na não aceitação de outros argumentos e na inaptidão em compreender que as pessoas podem pensar e se expressar de forma diferente. E assim é um terrorista islâmico: um fanático religioso, que considera a si, o seu povo e sua religião ofendidos e oprimidos há muitos séculos, relegando-os à inferioridade social, a exclusão do sistema neoliberal capitalista, na sociedade líquida de Bauman. Destaca-se neste estudo o ataque ao Jornal francês Charlie Hebdo, que depois da publicação de muitas charges ofensivas ao islã, ao profeta Maomé e a Alá, sofreu um atentado terrorista em janeiro de 2015, deixando 12 pessoas mortas (entre eles os principais cartunistas do Semanário) e 11 feridos. Diante do exposto, tem-se como questão de pesquisa: diante do fanatismo religioso de parte do povo islâmico, que pertence ao extremismo islâmico (aqui tratado, podendo, contudo, ocorrer em outras religiões), é legítima, ética e moral a manifestação da liberdade de expressão ofensiva aos muçulmanos? Essa manifestação do pensamento, ao ofender uma cultura e uma religião não estaria extrapolando os limites éticos e incentivando a violência e os ataques terroristas dos extremistas islâmicos contra o Ocidente? O estudo tem como objetivo geral demonstrar que a liberdade de expressão tem limitações, sobretudo quando confrontada com outro direito fundamental que é a liberdade religiosa. Como resultado da pesquisa conclui-se que a liberdade de expressão é uma conquista inquestionável do mundo democrático, contudo, não pode ser ilimitada, usada, por exemplo, para ofender um povo e uma religião. Os danos causados podem ser irreparáveis, como mostra a história. O estudo é baseado em pesquisa bibliográfica, com análise qualitativa.pt_BR
dc.publisher.countryBRpt_BR
dc.publisher.departmentTeologiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Teologiapt_BR
dc.publisher.initialsESTpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::TEOLOGIApt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2935221176858085pt_BR
dc.contributor.advisor1Bobsin, Oneide-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9895594646147746pt_BR
Appears in Collections:Base de Teses e Dissertações da Faculdades EST

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