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Title: Mudança social e os impactos na rede de atenção, apoio, cuidado e proteção da mulher
metadata.dc.creator: Frigotto, Silvana Maria
metadata.dc.contributor.advisor1: Streck, Gisela Isolde Waechter
Keywords: Mulher;Rede de apoio atenção cuidado e proteção;Intervenção de rede;RELIGIÃO E EDUCAÇÃO;Woman;Support attention care and protection network;Network intervention
Issue Date: 25-Apr-2014
Publisher: Faculdades EST
Citation: FRIGOTTO, Silvana Maria. Mudança social e os impactos na rede de atenção, apoio, cuidado e proteção da mulher. 2014. 138 f. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdades EST, São Leopoldo, 2014.
metadata.dc.description.resumo: A transformação social envolve gênero, a importância da mulher nas redes de apoio, atenção, cuidado e proteção, as mudanças na educação de meninos e meninas para a erradicação da violência contra a mulher e a viabilização da intervenção e fortalecimento dos laços no interior da rede pela ação do operador de rede. Desvela-se a importância do empoderamento das mulheres por meio da educação e da geração de renda que impactam a rede social particular e que favorecem no desempenho do papel de cuidadoras, educadoras e articuladoras da vida. Contribuições necessárias para que a realidade possa ser transformada numa sociedade mais humana e justa e que esse futuro almejado seja mais imediato para a mulher e rede que demanda atenção social. O enfoque dado é de rede ou mais precisamente da rede de apoio, atenção, cuidado e proteção que é atendida pela mulher e que envolve condições disposicionais características femininas, as quais se apresentam de forma simultânea ou articuladas, culminando na oferta, pela mulher, de serviços imprescindíveis, sem ônus e de demanda com atendimento espontâneo e imediato. A inclusão educacional e produtiva da mulher impacta a sua rede de apoio, atenção, cuidado e proteção. Há um espraiamento da força, da energia e das conquistas dessa mulher para a rede e desdobramentos para a sociedade. As mulheres em geral, especialmente, aquelas em/com risco social têm direito a políticas públicas específicas, benefícios de ação afirmativa, numa concepção de direitos humanos e de dignidade da pessoa humana. Ao final da investigação conclui-se que: 1) Através de um pedido de ajuda ou de uma queixa a mulher tem o direito de ser contemplada com o suporte da rede secundária; 2) A mulher e os demais indivíduos da rede com a ajuda de um operador de rede podem mobilizar as redes no sentido de deflagrar fatores de proteção e de prevenção por meio de outras redes na reconstrução de vínculos da rede primária; 3) O contexto vulnerável ou de risco se intensifica e é de difícil reversão quando se mantém de forma duradoura ou ininterrupta por longo tempo; 4) A postura de assistencialismo desrespeita, humilha e predispõe à apatia, à inércia, à asfixia da iniciativa, da autonomia e do protagonismo dos assistidos, gerando clientelismo indesejado; 5) As redes esfaceladas podem ser reconstruídas por meio do suporte de rede substitutiva: a rede secundária; 6) Pode-se ajudar as mulheres que se encontram em situação de atenção a recompor, de uma forma ou de outra, seus eus destruídos ou fragilizados através das redes secundárias pela intervenção terapêutica e comunitária do trabalho das redes desenvolvido pelo operador de rede, que envolve o acolhimento, o empoderamento e a autonomia. Assume-se com isso uma postura de ganha-ganha social, num sentido mais imediato em favor da mulher, mas ao final o bônus da mudança social ficará com as gerações futuras.
URI: http://dspace.est.edu.br:8080/xmlui/handle/BR-SlFE/463
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