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Title: Por palavras e ações: há um mundo entre nós. Justiça, liberdade e comunhão: sentidos teológicos e políticos nos paradoxos da democracia em tempos de direitos humanos
metadata.dc.creator: Oliveira, Kathlen Luana de
metadata.dc.contributor.advisor1: Schaper, Valério Guilherme
Keywords: Justiça;Liberdade;Comunhão;Hannah Arendt;Direitos Humanos;TEOLOGIA E HISTÓRIA;Justice;Freedom;Communion;Hannah Arendt;Human Rights
Issue Date: 18-Dec-2013
Publisher: Faculdades EST
Citation: OLIVEIRA, Kathlen Luana de. Por palavras e ações: há um mundo entre nós. Justiça, liberdade e comunhão: sentidos teológicos e políticos nos paradoxos da democracia em tempos de direitos humanos. 2013. 348 f. Tese (Doutorado em Teologia) - Faculdades EST, São Leopoldo, 2013.
metadata.dc.description.resumo: A compreensão dos rastros do movimento dos sentidos presente em discursos acerca de justiça, de liberdade e de comunhão/comunidade a partir de situações e lugares no contexto brasileiro contemporâneo, diante dos variados modos de violência, indaga pelas possibilidades do ser-juntos, da novidade. Como uma trama, analisar-se-ão as disputas semânticas que atravessam as reivindicações de direitos humanos, o pensamento teológico e estão associadas às conquistas democráticas. O pensamento arendtiano e as reflexões teológicas gestadas no contexto pós-colonial e de libertação serão os principais referenciais teóricos, apresentados na introdução, juntamente com aspectos metodológicos. No primeiro capítulo, os sentidos de justiça são analisados a partir das experiências de injustiça, em lugares de negação ao habitar a cidade, negação à memória dos desaparecidos políticos e de sociabilidades que, pelo medo e pelo descrédito das instituições públicas, realizam a justiça por linchamentos. Frente à pertinência da memória, das biografias e do habitar na cidade, analisar-se-ão as possibilidades da verdade factual, da verdade testemunhada, e as possibilidades do perdão como contestadores dos limites dos sentidos de justiça. No segundo capítulo, os sentidos de liberdade serão investigados a partir das experiências dos conflitos decorrentes do PNDH-3: as lutas de mulheres contra a criminalização do aborto, conflitos sobre liberdade religiosa, conflitos por liberdade de habitar o campo e a cidade, conflitos de liberdade de expressão e direito à memória. Devido aos sentidos construídos em proximidade e distinção, apresentar-se-á discursos sobre liberdade e sobre libertação, especificamente, na trajetória das teologias da libertação. Em diálogo, a perspectiva arendtiana é apresentada como contestadora da ideia de soberania, e como possibilidades de liberdade do estar-junto, num acontecimento de milagre. No terceiro capítulo, comunidade/comunhão serão discutidas a partir dos discursos de desconfianças e descréditos das institucionalidades e representações questionando a sacralidade de pertenças e a noção de soberania que fundamentam violências. A compreensão do estar-juntos é investigada como contrastante a consensos estipulados, à coesão social, à ideia de comunidade absoluta, fundante ou teleológica. Por isso, habitar o mundo, o ser-juntos, é refletido com paralelos com ao lugar de diáspora , exílio , objetivando o desvelamento de percepções de identidades e comunidades absolutas, apontando a pluralidade em sua própria constituição. E, partindo da presença exposta, em aparecimento, em encontros que não negam a conflituosidade, o significado de antropofagia tupinambá é acionado apontando a importância do obsceno, do riso, envolvendo uma transformação recíproca no ser-juntos. A antropofagia tupinambá, como forma de refletir sobre o ser-juntos, sobre comunidade, comunhão, almeja proposições de desconstrução de ideias de identidades absolutas e comunitarismo absoluto, em possibilidades de relações que criam e recriam-se. A conclusão apontará para uma teologia que se realiza por opção políticas, para a desglorificação da violência, para a dessacralização de instituições, para a crítica a naturalizações de pertenças, a crítica aos absolutismos comunitários e de indivíduos, contestando da noção de soberania e de privatizações, apontando possibilidades do perdão, da ação, do ser-juntos no horizonte do milagre, como acontecimento de novas relações.
URI: http://dspace.est.edu.br:8080/xmlui/handle/BR-SlFE/439
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