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Title: Oblação como sentido de vida
metadata.dc.creator: Moreira, Adriana
metadata.dc.contributor.advisor1: Schmitt, Flavio
Keywords: Sacrifício;Doação;Oferta;Oblação;Amor;LEITURA E ENSINO DA BÍBLIA;Sacrifice;Giving;Offering;Oblation;Love
Issue Date: 23-Aug-2013
Publisher: Faculdades EST
Citation: MOREIRA, Adriana. Oblação como sentido de vida. 2013. 98 f. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdades EST, São Leopoldo, 2013.
metadata.dc.description.resumo: O que é oblação? Esta pergunta aparece como força motriz deste trabalho dissertativo. Perguntar pela oblação é perguntar pelo seu sentido e pelo sentido que possui no ritual sacrificial no Israel do Antigo Testamento e que sentido dá à origem e à expressão do sacrifício e do culto da terra nas civilizações antigas. Oblação é ponto de partida, mas é também ponto de chegada. Oblação é pergunta, mas é também resposta. Oblação é entrega, mas é também receptividade. Oblação é êxodo, é saída de si mesmo, para entrar na sacralidade do terreno do outro. Oblação é fraternidade, é solidariedade, é relacionalidade, é ser-para-o-outro, é amor incondicional e, assim sendo, passa a ser também sinal escatológico. No intuito de esmiuçar esta compreensão o trabalho segue-se em três partes. A primeira parte permite apurar que tal origem e expressão se deram por meio do culto à terra, sacrifícios cruentos e incruentos e, também, sacrifícios humanos. Todos os povos se expressam religiosamente. Dentre estas expressões, está o rito e o rito sacrificial. A segunda parte verifica que no Antigo Testamento aparece o termo minhah (= oblação), utilizado tecnicamente para expressar a dádiva em geral. Posteriormente, o termo foi reservado para significar oferendas vegetais. À minhah está ligada a oferenda de pães, de incenso, holocausto, sacrifício de abate e de comunhão. O ritual que, inicialmente, era celebrado popularmente, com a Reforma de Josias passa a ser administrado pelos sacerdotes legalmente instituídos. A cultura religiosa sacrificial do Israel do Antigo Testamento está entre o culto à terra das civilizações antigas e o sacrifício do Novo Testamento: a oblação de Jesus na cruz. A terceira parte foca o tema da oblação. Em Jesus, o oblato por excelência, dá-se a superioridade do sacerdócio, do sacrifício e da aliança que é estabelecida uma vez por todas. É o novo sacrifício. E é nova também a aliança que irrompe num movimento de continuidade, ruptura e superação. Da compreensão da vida, morte e ressurreição de Jesus, a oblação passa a ter como lugar teológico a experiência humana. Oblação é seguimento, é escuta da vontade de Deus, é libertação, é graça, é dar sentido de plenitude para a vida própria e de outrem.
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