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Title: Educar para a sabedoria do amor: a epifania do rosto do outro como uma pedagogia do êxodo
metadata.dc.creator: Rosa, Luís Carlos Dalla
metadata.dc.contributor.advisor1: Sinner, Rudolf Von
Keywords: Alteridade;Ética;Êxodo;Educação;RELIGIÃO E EDUCAÇÃO;Alterity;Ethics;Exodus;Education
Issue Date: 28-Sep-2010
Publisher: Faculdades EST
Citation: ROSA, Luís Carlos Dalla. Educar para a sabedoria do amor: a epifania do rosto do outro como uma pedagogia do êxodo. 2010. 345 f. Tese (Doutorado em Teologia) - Faculdades EST, São Leopoldo, 2010.
metadata.dc.description.resumo: A partir de uma perspectiva teológica, esta tese aborda o conceito de alteridade de Emmanuel Lévinas, filósofo judeu francês-lituano, delineando decorrências para a reflexão e prática educativa libertadora. Trata-se de um encontro com a Ética da Alteridade que se pronuncia pelo viés do amor à sabedoria dos gregos, mas tem seu sentido fecundado e nutrido pela sabedoria do amor dos profetas. A contribuição que este estudo pretende oferecer, revelando uma possível originalidade, pode ser anunciada nestes termos: a alteridade exprime uma sabedoria pertinente para a consecução de uma educação ética, em que o sujeito é interpelado para o êxodo, um sair de si mesmo ao encontro do outro. Daí o significado de uma educação para a sabedoria do amor que colma o sentido da própria liberdade. A pesquisa dá atenção à Palavra que ecoa o clamor do outro que solicita hospitalidade. Totalidade e infinito, uma das obras-mestra do autor em pauta, mesmo que de forma não exclusiva, será a referência do estudo que assume a fenomenologia hermenêutica como caminho descritivo e interpretativo, tendo claro, entretanto, que a anterioridade ética levinasiana transborda os contornos de qual seja a metodologia perquirida. A tese tem seis momentos. Primeiramente, o conceito de alteridade é descrito na sua correlação com o rosto do outro. Em Lévinas, realiza-se uma torção, um trauma, em que a razão da maiêutica, do cogito, da ontologia, da totalidade, do primado do eu é profundamente questionada pelo rosto que se faz proximidade e anuncia o logos do Infinito, da ética, da fecundidade, da hospitalidade. Denota-se, assim, o significado do êxodo que tem seu desdobramento perscrutado, no segundo capítulo. Para além do poder da violência, da guerra, da exclusão, enfim, do barbarismo que nega o outro, a ética exprime a inaudita interpelação: ouvi o clamor do meu povo (Ex 3.7). No terceiro capítulo, a alteridade é confrontada com a perspectiva histórico-cultural do Ocidente, salientando-se a constante interdição do outro, sobretudo em relação ao rosto do estrangeiro, da mulher, da criança, do jovem. Pois, é para o rosto do jovem que se volta o quarto capítulo, dando conta, nesse recorte, que, na atual cultura capitalista de consumo, há um gritante descarte do humano. Diante desse contexto, a partir do quinto capítulo, a educação é introduzida como possibilidade em fomentar a sensibilidade ética na dinâmica de vida das pessoas. Encontrar o outro é encontrar um mestre que interpela pela minha condição de sujeito, viabilizando o ensino ético. Finalmente, o último capítulo, além de levar adiante a ideia de uma pedagogia do êxodo, oferece um encontro da ética levinasiana com a pedagogia de Paulo Freire. A Ética da Alteridade encontra, em Freire, uma educação que se desenvolve no horizonte da acolhida, da hospitalidade, da não indiferença, enfim, da subjetividade fermentada pelo estatuto da alteridade.
URI: http://dspace.est.edu.br:8080/xmlui/handle/BR-SlFE/176
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