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Title: O protagonismo infantil e suas interfaces com a realidade santarena
metadata.dc.creator: Sousa, Wanildo Figueiredo de
metadata.dc.contributor.advisor1: Redin, Euclides
Keywords: História da criança;Direitos e conselhos;EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA COM INFÂNCIA E JUVENTUDE;History of children;Rights;Counsels
Issue Date: 17-Mar-2010
Publisher: Faculdades EST
Citation: SOUSA, Wanildo Figueiredo de. O protagonismo infantil e suas interfaces com a realidade santarena. 2010. 68 f. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Faculdades EST, São Leopoldo, 2010.
metadata.dc.description.resumo: A história da infância em Santarém compreende os vários contextos, desde a vivência de celebridades que fazem a história de nossa gente, até apanhados escritos de autores que se dedicaram e se dedicam em defesa aos direitos da criança. O olhar de Philippe Ariès, em sua obra Historia social da criança e da família, fez-nos aprofundar nos relatos medievais e modernos da população infantil, nas várias formas do ser criança , no desrespeito e preconceito que a cercava. Maria Luiza Marcílio, em sua obra História das crianças no Brasil, apresenta-nos as causas do abandono de crianças no século XlX, dentre elas a questão da pobreza, morte ou descaso dos pais, doenças, defesa da honra de mulheres nobres, elitizadas, a honra de família. No século XX, fatores como a urbanização, imigrações da zona rural para a zona urbana, a imigração europeia e a isenção da mulher no mercado de trabalho foram, e têm sido, as muitas causas do abandono de crianças. Os relatos de Mary Del Priori, em sua obra História das crianças no Brasil, serviram de suporte para o entendimento da figura infantil no período do Brasil Colônia, Império e República. O menosprezo educacional, emocional e ético a esta classe é perceptível desde os primeiros fundamentos de nossas políticas; somente a classe dominante gozava de privilégios, a partir de uma filosofia exclusivista e excludente. No passado, mercaram as famosas Santas Casas de Misericórdia, as Rodas dos Expostos, hoje a nomenclatura mudou para pastorais da criança, creches, abrigos, lares, ONGs para crianças. Os relatos obtidos nas atas das instituições que militam pelos direitos da criança nos serviram de base para averiguação histórica do antes, durante e depois de sua implantação. A criança santarena não tinha seus direitos assistidos por falta de conhecimento, ações políticas que a salvasse ou guardasse, a classe política que deveriam fomentar os projetos não tomavam atitude, até que a sociedade civil se organizou e iniciou os primeiros fomentos em prol dos direitos da criança, iniciando o Conselho de Direitos, o Fundo e o Conselho Tutelar. Atualmente, inúmeras instituições, especialmente a sociedade civil e religiosa, têm seus projetos articulados e registrados em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, órgão de grande importância no desenvolvimento de políticas públicas em defesa dos interesses das crianças pequenas.
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