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Title: Sigmund Freud e Oskar Pfister: o diálogo entre a psicanálise e a religião
metadata.dc.creator: Vaz, Glauber Rodrigo da Silva
metadata.dc.contributor.advisor1: Gaede Neto, Rodolfo
Keywords: Psicanálise;Religião;Oskar Pfister;Sigmund Freud;Psychoanalysis;Religion
Issue Date: 10-Sep-2021
Publisher: Faculdades EST
Citation: VAZ, Glauber Rodrigo da Silva. Sigmund Freud e Oskar Pfister: o diálogo entre a psicanálise e a religião. 2021. 144 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação, Faculdades EST, São Leopoldo, 2021.
Series/Report no.: TM 411;
metadata.dc.description.resumo: O sujeito imerso na cultura se ancora a partir de elementos que fundamentam sua razão de ser e existir. Dentre esses elementos, a religião aparece como um fenômeno social que pode compor a estruturação do sujeito em sua construção subjetiva, a qual se dá em torno do vazio da existência. Desse modo, o discurso religioso marca o sujeito através de suas expressões, significados e subjetividades, já que a cultura, a linguagem e as tradições contêm as marcas desse fenômeno que atravessa a vida humana. No final do século XIX, a psicanálise surgiu como uma nova ciência no campo teórico-clínico de investigação e tratamento do sofrimento psíquico. Contudo, Sigmund Freud, o fundador da psicanálise iniciou alguns movimentos de forma bastante reduzida, na tentativa de explicar como a religião pode derivar da relação ambivalente entre pai e filho através de uma dinâmica pulsional. As cartas entre Freud e Pfister podem ser consideradas o ponto de partida para o diálogo entre Psicanálise e religião, que continuam na atualidade, embora tenha adquirido novas perspectivas. Por um lado, o médico Freud e o seu olhar racionalista e por outro, o teólogo Oskar Pfister em busca de encontrar um caminho para introduzir a psicanálise na cura d´almas, construíram um caminho de amizade e respeito, transitando entre essas duas áreas, ora em concordância, ora em contradição. A escassez de conteúdos acerca desse diálogo entre a religião e psicanálise gera uma lacuna importante que suscita a pesquisa nesse campo de interlocução, e permanece ainda a necessidade de se estabelecer fronteiras entre a tarefa psicanalítica, específica do campo da ciência e as implicações religiosas na subjetividade humana. Todavia, um consistente arcabouço teórico e epistemológico se faz fundamental para que se estabeleça esse complexo diálogo entre a ciência e a fé, firmes diante da ideia de que essa discussão não se apresenta como uma coincidência, posto o caráter interminável do diálogo entre a psicanálise e a religião.
Description: 139 p.
URI: http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/1129
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